O Rap Pelo Rap, documentário de Pedro Fávero nascido de um trabalho de conclusão de curso em Rádio e TV, não é e nem quer ser a narrativa definitiva sobre a história do rap nacional. A história, mesmo, do ponto de vista cronológico e didático, sequer faz parte da proposta. Na real, os 75 minutos do filme são um livre púlpito. Nele, as figuras que vivem e fazem o rap acontecer colocam na ordem do dia os seus pontos de vista sobre diversas questões. Dividido em capítulos temáticos — “Introdução: O Rap”, “Old School x New School”, “A Poesia do Ritmo”, “O Ritmo da Poesia”, “A Revolução Será Tevevisionada?”, “Rap e Preconceito”, “Ser um MC”, “Eu Quero Mais” —, o recorte se fecha em 42 artistas que dão seus depoimentos livremente, discorrendo sem pauta sobre luta, criatividade, valores, superação e o amadurecimento do estilo.

Fávero, que se formou pela UNESP com nota máxima da banca, conversou com quem foi possível ao longo do ano de produção da obra. Faltou gente? Sim, faltou. Mas a princípio a ideia era fazer um curta de dez minutos com cinco a seis depoimentos e, de repente, o cara chegou num longa com uma edição ligeira repleta de falas inspiradoras. Entre elas, destacamos aqui as passagens com KL Jay, Karol Conká, Dexter, Criolo, Sandrão RZO, GOG, Kamau, Daniel Ganjaman, Sombra SNJ, Nave, Síntese e Rael.


Fonte: Noisey

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